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terça-feira, 25 de julho de 2017

Escola: que espaço é esse?

A escola, atualmente, vem sendo motivo de preocupação dos educadores.

As rápidas e acentuadas transformações sociais tem mostrado a necessidade de repensar a escola. A escola, de modo geral, tem sido um lugar de mero cumprimento de obrigações, de cobrança e rituais impostos aos alunos.

Estes nada escolhem e nada podem. Não escolhem a sala de aula, nem os colegas, nem os professores, nem os livros que desejam ler...

A única coisa que tem sido interessante é o ir para a escola, os colegas, o recreio, os intervalos, a pipoca, o sorvete...

Os educadores vem se preocupando em transformar a escola e a sala de aula num lugar prazeroso, onde os alunos possam, voluntariamente, pedir para ir, querer estar e querer ficar.

Como transformar a escola num lugar de alegria e os estudos num ato prazeroso? Como podemos ter uma escola de qualidade? Como reconstruir a Escola? Este é um desafio para cada educador. Temos que desencadear reflexões e encontrar alternativas para fazer da sala de aula um lugar mais interessante, de aprendizagem significativa e de acompanhamento do progresso dos alunos.

A vida da escola está ligada a nossa própria vida, e nós vivemos para ser felizes. O aluno precisa aprender na escola conhecimentos que são necessários para a interpretação da própria vida, para vivê-la bem, no sentido pleno de sua realização humana e no sentido de seu crescimento individual e social.

Ensinamos, aprendemos, nos educamos também para melhorar a sociedade. Se a escola é atrativa, ela ajuda o aluno a se desenvolver, convivendo com seus colegas e professores, voltados para objetivos que se concretizem em atividades articuladoras do conhecimento, da arte e da vida. O professor, além de conhecer o conteúdo que leciona, precisa aprender a sorrir para seus alunos, construir relações positivas de aprendizagem, envolvendo os mesmos em atividades de enriquecimento curricular.

São riquíssimas as oportunidades de crescimento cultural e social que a escola pode oferecer ao aluno. Quando o aluno participa da seleção das atividades escolares, ele sente que a escola é sua e que nela pode se manifestar de várias formas: apresentando trabalhos criativos, investigando para satisfazer a sua curiosidade, demonstrando seus sentimentos, suas ideias e suas habilidades, enfim, estruturando suas diferentes  formas de pensar e sentir a vida. Neste sentido a escola deve se organizar por dentro, para atender às necessidades básicas de seus alunos. Sair do esquema burocrático e assumir a sua própria autonomia para decidir, junto com a comunidade escolar, o seu currículo, compreendido como a vida escolar, que tem como alvo a formação do cidadão, capaz de se autogovernar e governar a sociedade. Para cumpri esta missão, é importante avaliar, constantemente, a escola, a seleção de conteúdo, as metodologias, as atividades e avaliar a própria avaliação.

Assim, escola tem possibilidades de dar condições aos alunos de adquirir conhecimentos, desenvolver sua capacidade de criar, recriar, opinar, criticar e participar da própria organização de trabalho escolar pelo exercício dos princípios da solidariedade e da liberdade, que ajudam na produção de novos conhecimentos e de novas formas de viver a vida.

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