Elemento
integrador da sociedade, ela mantém a ordem social. Citando no texto “A
educação não é, pois, para a sociedade, senão o meio pelo qual ela prepara, no
íntimo das crianças, as condições essenciais da própria existência.”
[...]
é a ação exercida, pelas gerações adultas, sobre as gerações que não se
encontrem ainda preparadas para a vida social; tem por objeto suscitar e
desenvolver, na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e
morais, reclamados pela sociedade política no seu conjunto, e pelo meio
especial a que a criança, particularmente, se destine.
A
educação é um elemento capaz de desenvolver o ser social do indivíduo,
preparando-o a desempenhar uma função útil na sociedade. No entanto, para que
tal fim seja alcançado, tanto a educação quanto o sistema de ensino devem estar
livres das paixões individuais. Não é a vontade pessoal que conduz a educação e
o sistema de ensino, mas sim os valores morais da sociedade como um todo.
Assim,
ele admite que existe e deve existir em nossa sociedade, uma vinculação íntima
entre Estado e educação. Na prática, esta vinculação se dá através da escola,
pois é por meio desta instituição que ele consegue exercer controle efetivo
sobre os indivíduos.
Durkhein
se caracterizou para a tentativa de buscar a ordem das coisas, vivendo dentro
de uma sociedade em desordem. Nessa contradição, ele refletiu sobre os
problemas da sociedade. Ele compara a sociedade a um “corpo vivo”, e para
funcionar harmonicamente, tem que haver um conjunto de normas de ações e
regras, pensamentos, sentimentos. A sociologia se fez como uma disciplina
objetiva, colocando como regra de funcionamento o método sociológico a
consideração dos fatos sociais como coisas. Os fatos sociais são justamente as
normas e regras coletivas que, harmonicamente seguidas, ocorre o funcionamento
deste “organismo novo”, a sociedade, mas para que aconteça esse mecanismo
perfeito, tem que haver a COERSÂO, que obriga o indivíduo a adotar um
determinado comportamento social, a EXTERIORIZAÇÃO, que são fatos coletivos
externos que regularizam caso o indivíduo desobedeça às regras (religião,
sistema econômico).
São essas coisas que Durkhein se
refere, pois os indivíduos estão submetidos a uma coerção exterior que apenas é
evidente quando resistida a eles.
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