A sala de aula pode e deve ser o espaço da leitura de hipertextos impressos e digitais. Se o jornal impresso é abordado pelo professor e trabalhado pelos alunos a partir da leitura de crônicas, tirinhas, editoriais, notícias, reportagens e outros gêneros textuais de maneira isolada, faz-se a leitura solitária do texto, excluindo a navegação do suporte e das pistas hipertextuais, assim como exclui-se parte das expectativas que teria o leitor do jornal.
A leitura do jornal como hipertexto deveria prever a navegação da primeira página, assim como a busca em chamadas e índices, para simular o percurso do leitor. O mesmo leitor que fará percursos triados e dinâmicos na Internet, quando for ler o webjornal.
Tendo algumas familiaridades com as páginas impressas, o leitor experimentará, quando do contato com a leitura em meio digital, certa destreza com o hipertexto em computador. E se assim for, é de se esperar que o professor tome a seguinte posição: expandir o letramento, sem considerar estanques as leituras, os suportes e os leitores.
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