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sábado, 12 de agosto de 2017

Síntese do texto: "A “revisão da bibliografia” em teses e dissertações: meus tipos inesquecíveis – o retorno"


ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith. A “revisão da bibliografia” em teses e dissertações: meus tipos inesquecíveis – o retorno. In BIANCHETTI; LUCIDIO; MACHADO, Ana Maria Netto (org). A bússola do escrever: desafios e estratégias na orientação de teses e dissertações. Florianópolis: Ed. da UFSC; São Paulo: Cortez, 2002.

O texto de Mazzotti (2002) é uma republicação de um artigo publicado em 1992 onde, em estudo para sua republicação, a autora encontrou os mesmos problemas que descobrira quando o escrevera, expondo que, em nível de pesquisa, não ocorreu muita melhoria.

Segundo a autora, a tese ou a dissertação deve ter uma “espinha dorsal” centrada na realidade da bibliografia atualizada do estudo a que se está realizando. A revisão bibliográfica, um dos itens mais frágeis de teses e dissertações em educação,  está diretamente ligada ao problema da pesquisa, ou seja, estando carente a bibliografia utilizada, consequentemente a tese ou dissertação terá o mesmo fim. Esse fator acarreta grande comprometimento do estudo.

De acordo com Mazzotti (2002), a produção do conhecimento não é um fator isolado e sim uma construção coletiva de todos que estão inseridos no âmbito acadêmico. Considera-se também que a busca seja continua, onde toda  investigação trás, constantemente, contribuições para o estudo do tema.

A autora aponta os tipos mais comuns de revisão a serem evitados: o arqueológico, o suspense, o rococó, o monástico. A autora aponta como uma das causas para o fracasso das teses e dissertações o fato de faltar qualidade nas revisões bibliográficas dos relatórios que apresentam textos repetitivos, longos e sem sentido ou vazios. Faz-se necessário um cuidado quanto ao seguimento dos critérios ao expor o tema, oferecendo maiores explicações a fim de que haja um bom entendimento. 

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